O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgãos vitais como os contidos nas caixas craniana e torácica e no canal raquidiano. Aloja e protege a médula óssea, formadora das células do sangue. Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando suas contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular. Além dessas funções, os ossos funcionam como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando-os ou liberando-os de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquidos corporais.
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos que são encontradas no interior da matriz óssea, ocupando lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém um osteócito. Os mesmos são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz; Os osteoblastos sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteinas) da matriz óssea. São capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz; e os osteoclastos células gigantes, extremamente ramificadas, com partes dilatadas que contém seis a 50 ou mais núcleos com citoplasma granuloso. Os osteoclástos apresentam prolongamentos vilosos ao redor desta área de prolongamentos existe uma zona citoplasmática, chamada zona clara que é pobre em organelas, porém rica em filamentos actina. Esta zona é um local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea e cria um ambiente fechado, onde ocorre a reabsorção óssea.
Para entender o que acontece, é preciso lembrar que os ossos são 
compostos de uma matriz na qual se depositam complexos minerais com 
cálcio. Outra característica importante é que eles estão em constante 
processo de renovação, já que são formados por células chamadas 
osteoclastos encarregadas de reabsorver as áreas envelhecidas e por 
outras, os osteoblastos, cuja função de produzir ossos novos. Esse 
processo permanente e constante possibilita a reconstituição do osso 
quando ocorrem fraturas e explica por que a mais ou menos a cada dez 
anos o esqueleto humano se renova por inteiro.
Com o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a de formação de novas células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos, perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia. Perdas maiores são próprias da osteoporose e podem ser responsáveis por fraturas espontâneas ou causadas por pequenos impactos, como um simples espirro ou uma crise de tosse, por exemplo.
Na maioria dos casos, a osteoporose é uma condição relacionada com o envelhecimento. Ela pode manifestar-se em ambos os sexos, mas atinge especialmente as mulheres depois da menopausa por causa da queda na produção do estrógeno.
As lesões mais comuns são as fraturas das vértebras por compressão, que levam a problemas de coluna e à diminuição da estatura e as fraturas do colo do fêmur, punho (osso rádio) e costelas. Nas fases em que se manifesta, a dor está diretamente associada ao local em que ocorreu a fratura ou o desgaste ósseo.
rincipalmente, a atividade física tem efeito protetor sobre o tônus e a massa muscular, que se reflete na melhora do equilíbrio e ajuda a evitar as quedas ao longo da vida.
Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizadas de acordo com o quadro de cada paciente. São elas: os hormônios sexuais, os bisfosfanatos, grupo que inclui diversas drogas (o mais comum é o alendronato), os modeladores de receptores de estrogênio e a calcitonina de salmão. A administração subcutânea diária do hormônio das paratireoides está reservada para os casos mais graves de osteoporose, e para os intolerantes aos bisfosfonatos.
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos que são encontradas no interior da matriz óssea, ocupando lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém um osteócito. Os mesmos são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz; Os osteoblastos sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteinas) da matriz óssea. São capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz; e os osteoclastos células gigantes, extremamente ramificadas, com partes dilatadas que contém seis a 50 ou mais núcleos com citoplasma granuloso. Os osteoclástos apresentam prolongamentos vilosos ao redor desta área de prolongamentos existe uma zona citoplasmática, chamada zona clara que é pobre em organelas, porém rica em filamentos actina. Esta zona é um local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea e cria um ambiente fechado, onde ocorre a reabsorção óssea.
Patologias
Osteoporose
                  
 
 
Osteoporose é uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição
 progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. 
 
 Com o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a de formação de novas células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos, perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia. Perdas maiores são próprias da osteoporose e podem ser responsáveis por fraturas espontâneas ou causadas por pequenos impactos, como um simples espirro ou uma crise de tosse, por exemplo.
Na maioria dos casos, a osteoporose é uma condição relacionada com o envelhecimento. Ela pode manifestar-se em ambos os sexos, mas atinge especialmente as mulheres depois da menopausa por causa da queda na produção do estrógeno.
Sintomas
A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam.As lesões mais comuns são as fraturas das vértebras por compressão, que levam a problemas de coluna e à diminuição da estatura e as fraturas do colo do fêmur, punho (osso rádio) e costelas. Nas fases em que se manifesta, a dor está diretamente associada ao local em que ocorreu a fratura ou o desgaste ósseo.
Diagnóstico
A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.Prevenção
Como até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível. Para tanto, é preciso pôr em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos, Na verdade, essas regras devem ser mantidas durante toda a vida.rincipalmente, a atividade física tem efeito protetor sobre o tônus e a massa muscular, que se reflete na melhora do equilíbrio e ajuda a evitar as quedas ao longo da vida.
Tratamento
Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar o que provocou a condição, antes de propor o tratamento, que deve ter por objetivo evitar fraturas, diminuir a dor, quando existe, e manter a função.Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizadas de acordo com o quadro de cada paciente. São elas: os hormônios sexuais, os bisfosfanatos, grupo que inclui diversas drogas (o mais comum é o alendronato), os modeladores de receptores de estrogênio e a calcitonina de salmão. A administração subcutânea diária do hormônio das paratireoides está reservada para os casos mais graves de osteoporose, e para os intolerantes aos bisfosfonatos.
Raquitismo e osteomalacia
Raquitismo  e  osteomalacia  são  doenças  caracterizadas  por  defeito  de  mineralização  do  osso. 
Usualmente  elas  coexistem  na  criança  até  o  fechamento  das  cartilagens  de  crescimento.  Osteomalacia ocorre por defeito de mineralização da matriz óssea, se apresenta na vida adulta e é uma das causas de baixa densidade mineral óssea; raquitismo é o defeito de mineralização das cartilagens de crescimento na criança e se apresenta com retardo no crescimento e deformidades esquelética.
O  defeito  de  mineralização  óssea  que  caracteriza  a  patogênese  das  duas  doenças  pode  ocorrer por  várias  razões:  alteração  na  produção do  osteoide,  falta  dos  substratos  (cálcio  e/ou  fósforo),  carência nutricional, deficiência ou incapacidade de absorver, metabolizar ou utilizar a vitamina D, tubulopatia perdedora de fósforo, deficiência da enzima fosfatase alcalina (hipofosfatasia), alteração no pH do osso (nas acidoses metabólicas) ou presença de substâncias inibidoras da mineralização (como bisfosfonados, alumínio e flúor.
Sintomas
O raquitismo pode apresentar-se como baixa estatura e/ou diminuição da velocidade de crescimento. Além disso, tem como característica a presença de deformidades esqueléticas que mais comumente atingem as partes do esqueleto com crescimento mais rápido: antebraço distal, joelhos e junções costocondrais. Em geral, 
os sinais típicos de raquitismo são encontrados em quadros mais avançados e incluem atraso no fechamento das fontanelas, craniotabes, rosário raquítico, isto é, aumento das articulações costocondrais, sulcos de Harrison, que são causados pela tração dos músculos diafragmáticos nas costelas, aumento do punho e curvatura distal no rádio e na ulna e curvatura progressiva do fêmur e da tíbia. Estas alterações dependem da idade, sendo mais comuns alterações nos membros inferiores em crianças que já iniciaram a deambulação.
A osteomalacia  pode  ser  assintomática.  Quando  sintomática,  apresenta-se  com  sintomas inespecíficos, como dor óssea difusa e fraqueza muscular. 
Tratamento
O tratamento do raquitismo por deficiência de vitamina D deve ser feito com a suplementação desta  vitamina.  Além  disto,  doses  adequadas  de  cálcio  e  exposição  solar  devem  ser  orientadas. 
Suplementação  de  vitamina  D  está  recomendada  para  crianças  a  partir  de  2  meses  de  vida  até  a adolescência (400 UI por dia) para prevenção da deficiência vitamínica. Em  pacientes  com  osteomalacia,  o  primeiro  objetivo  do  tratamento  é  a  correção  da  causa básica,  quando  possível. Além  disto,  devem  ser  corrigidos  os  distúrbios  decorrentes  (hipocalcemia, hipofosfatemia). O tratamento tanto da causa quanto das alterações do metabolismo ósseo decorrente irá variar conforme o mecanismo de desenvolvimento da osteomalacia.
 

 
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